EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Brasil tem de superar preconceito

Para consultor, o empreendedor social deve ser visto como um empresário, cujos fins vão além do lucro


10/08/2017 15:03:00




Divulgação
Vinicius Nóbrega, consultor do Sebrae (foto: Divulgação)

 

O Brasil precisa superar a ideia de que o trabalho com ações sociais deve ser gratuito, fruto de ações de voluntariado. Ou, em outras palavras, o empreendedorismo social é um negócio e deve permitir a quem trabalha com ele as condições necessárias para se sustentar.

Quem defende esse ponto de vista é o consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Vinicius Nóbrega, 30 anos. “No Brasil, se alguém tem uma iniciativa de empreendedorismo tradicional, como criar uma indústria, um escritório de advocacia ou de prestação de serviços, é visto pela sociedade como uma pessoa bem-sucedida. No entanto, se faz alguma coisa com foco social, é criticada por estar ganhando dinheiro com isso”, disse.

Entre as atividades desenvolvidas por um empreendedor social estão, por exemplo, criar ideias úteis para resolver problemas sociais, combinando práticas e conhecimentos de inovação, utilização de enfoques baseados no mercado para resolver problemas sociais e a identificação de novos mercados e oportunidades para financiar uma missão social.

Agenda Araraquara

Discutir o empreendedorismo social é o principal objetivo do Agenda Araraquara, que será realizado em agosto. A cidade inaugura a série de quatro eventos, que serão realizados, ainda, em Ribeirão Preto, Campinas e São Carlos.

Hotsite

Você pode ter mais informações sobre o Agenda Araraquara no hotsite criado para o evento. O endereço é www.agendaararaquara.com. A participação no evento é gratuita e não exige inscrições.

No entanto, se quiser preencher a ficha de inscrição, basta acessar o hot site, selecionar a área INSCREVA-SE e preencher os dados pedidos.